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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Fantasma "No Equiziste"...E o Diabo?


Sinopse

Que Droga de Diabo! – O clássico confronto do bem contra o mal. O calejado padre exorcista, escudado pelo seu fiel e amedrontado assistente, um padre recém-ordenado, se vê diante de uma batalha titânica contra uma força maléfica. Seria realmente um espírito tinhoso que atormenta a vida de o pobre rapaz? Ver pra crer...ou não crer...”

Trecho

              “...Meia noite em ponto. Aliás, faz quinze minutos que o relógio do corredor que dá acesso ao quarto do endemoninhado parou na mesma hora. Os sacerdotes exorcistas finalmente se preparavam para entrar no quarto.        Todos devidamente paramentados com utensílios necessários ao expurgo do espírito penetra. Dona Méri, por sua vez, escondida atrás de uma barricada de sacos de areia, abraçada a um crucifixo de Itu, chegava a rezar o pai nosso até de trás pra frente, na língua do p, em javanês etc...
           Padre Juanito vestia um colete à prova de balas, capacete militar com as cores do Vaticano, cinturão com balas de hóstia, no coldre, um revólver que espirra água benta, um fone de ouvido para não esquecer versículos importantes da Bíblia, um gibão com a estampa do Santo Sudário, uma máscara com as feições do papa e um penico com o distintivo da Seleção Brasileira, sabe-se lá para o quê? Padre Jilinho, que nem teve tempo para se produzir, acabou pegando mesmo, às pressas, uma fantasia de gorila, que estava no guarda-roupa do padre Juanito. Carregava a duras penas um galão de 30 litros com água benta importada do rio Jordão, ficando assim, na retaguarda assessorando o valente e veterano sacerdote.
           Finalmente a porta do quarto foi aberta e para chocar logo de cara, uma visão perturbadora. O possuído, com olhos fundos, cabelos esvoaçados, nu, dançava sobre a cama, rebolando tal qual uma veterana streaper das altas temperaturas infernais. Cantava com uma voz de arrepiar, gutural, cavernosa, uma famosa cantiga infantil. Mas, de maneira obscena:
           ¾ Ciranda cirandinha vamos todos cirandar, vamos dar a meia volta e vocês vão se danar...
           Já se sentindo ameaçado pela guarnição do bem que vinha pela frente, o espírito de porco começou a despejar impropérios em direção aos determinados sacerdotes:
           ¾ E aí, padreco? Como é que vão aquelas beatas papa-hóstias da tua paróquia...tem traçado alguma daquelas barangas? Ou continua mantendo o voto...reprimindo a tua tara? Rá!Rá!Rá! E esse aí, com cara de berinjela estragada, tá se borrando de medo? Rô!Rô!...”

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