O MAIS COTADO
BRASÍLIA
– Renan Calheiros tem sido rejeitado de
forma contundente, por todos os lados, como presidente do Senado Federal.
Depois do célebre e pastelônico “Duelo deTitãs” com o cacique Tasso Jereissati,
quando foi chamado de cangaceiro pelo senador cearense, Calheiros enfrenta até
processo da família de Virgulino Ferreira, o Lampião. Assombrado pela figura
trêmula ectoplasmática de José Sarney que, como uma entidade tinhosa, ronda
obsessivamente a presidência do senado, Calheiros se vê acuado feito uma barata
num canto prestes a ser esmagada pelos pés inclementes da oposição. Até o ex-aliado
Collor, já o negou três vezes, como São Pedro, e lavou as mãos (no espelho d´água
do Congresso Nacional), como Pilatos. A intransigência de Calheiros na votação do
Senado na questão da divisão dos royalties do pré-sal, tem o deixado cada vez
mais desgastado perante os seus pares. Fato que ficou patente ao declarar em
alto e bom som: “...se estão descontentes, o Rio de Janeiro e o Espírito Santo
que fiquem com o sal!!, os demais estados dividirão o petróleo!” Em meio ao
sururu, ao burburinho, ao ziriguidum, ao borogodó, ao balacobaco, cresce uma
figura de consenso entre os senadores, para pacificar o ambiente e serenar os
ânimos, seu nome surge de forma absoluta para ocupar a cadeira de Calheiros: o
abestado....
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